10/06/2011
A primeira pergunta que ele fez foi: De onde nos conhecemos? A coisa que me veio a cabeça foi responder: Numa gostosa foda, um dia lá no clube indo em direção à cachoeira, eu ia só, deixei meus amigos lá e fui andando pelo caminho ingrime, tortuoso e sem conforto que levava ao lugar mais maravilhoso do clube, mas que por ficar afastado, ninguém queria deixar o conforto das piscinas, mas eu sou diferente, além do mais estava frio aquele dia. Fui andando com um pouco de dificuldade, até que resolvi tirar a sandália e andar descalça, foi ótima ideia, doía um pouco a sola dos pés mas andava firme e rápido. Eram árvores altas e troncos largos, fazia sombra causando mais frio, mas o barulho da água corrente deu-me animo e segurei a barra do vestido e segui enfrente com toda vontade, nem mesmo o barranco que me separava da maravilhosa cachoeira me deu medo nem me fez desistir, fui descendo devagar com cautela, de repente uma pisada em falso e vou descendo sem controle ao dar de encontro com um jovem que me segurou firme e fomos os dois descendo quase que escorregando, mas sem cair, ao chegarmos nas corredeiras caímos diretos na água, foi assim um susto e tudo muito rápido, olhamos um para o outro e vendo o estado em que nos encontrávamos todo molhados e simplesmente sentados ele em uma pedra e eu direto na água com o vestido insistindo em sair pela cintura acima, a esta altura já não sabia onde estava a sandália, certamente jogada lá no barranco. Ele foi o primeiro a se recuperar e pegou minha mão e ajudou-me a levantar-me e sentarmos em uma pedra mais confortável, mas com os pés na correnteza, só então tivemos o olhar voltado para a beleza da cachoeira. Era algo lindo, suas águas pareciam coloridas como de um arco íris. Seu barulho era uma canção mágica sem letra só melodia. Fui a primeira a levantar-me e perguntar: Como apareceu assim de repente parecendo mágica e me salvou de um tremendo tombo? Ele falou estava vindo em sua frente a vi quando estava se dirigindo pra cá e eu já estava á caminho, mas não quis esperá-la e fui andando devagar, vi que estava distraída e que nunca havia andado por estes lados, eu venho sempre, ninguém quis vir por causa do frio, então parei na hora que começou o barranco e estamos nós aqui neste estado, todos molhados e olhe você está tremendo, venha, lá onde forma uma lagoa a água é morna, pegou minha mão e saímos para a lagoa. Meu estado era de total nudez, meu vestido tornara-se transparente e via até a alma se olhasse com vontade e isto ele com certeza estava vendo, pois não parava de olhar nem disfarçava. ele soltou minha mão e tirou seu tênis molhado e pulou na lagoa que parecia não ser tão funda, venha está morna, você se sentirá melhor. Fui entrando devagar mas o vestido insistia em subir à medida que eu descia para o fundo. Resolvi tirar o vestido e jogá-lo pra fora. fiquei de calcinha, fui nadando até ele e realmente a sensação era que esquentava e me senti melhor. Nadamos, brincamos e sentamos em uma enorme pedra com os pés dentro da água e os peixinhos vinhas beliscar nossos pés, era delicioso estar ali. Era algo mágico. Apostamos quem chegaria primeiro até embaixo das águas forte que caiam em forma de cascata. Perdi. Ao chegar estava cansada e ele rindo feito criança de meu esforço, ele agarrou-me pelas mãos e me abraçou, não resisti, abracei-o também e em seguida nos beijamos e o fazíamos como se já tivéssemos intimidades de anos, era algo sem controle, as coisas aconteciam assim naturalmente, trocamos muitos carinhos e ali mesmo embaixo da cascata ele me possuiu de uma maneira tão fogosa, tão madura, com tanta convicção de que estava me fazendo feliz e estava, seus carinhos, seu modo de procurar minha vagina com a mão carinhosa, ao penetrar seu pênis em mim dizia palavras de amor, de desejo, que nunca esqueci, fazia-me querer mais e sentir-me a mulher mais desejada e gostosa, chegamos ao prazer total, não conseguimos segurar mais, fomos juntos ao paraíso dos prazeres. Ficamos assim abraçados por um tempo, nos beijando quando senti seu desejo voltando, saímos das águas e fomos para a terra úmida, ao deitamos ele agarrou-me pelos cintura e com o dedo fazer-me carinho no ânus já desejoso de ser penetrada, cheirava meu pescoço, beijava-me toda, até realizar o que os dois queríamos, uma relação anal. Era algo animalesco, mas gostoso, parecíamos realmente dois animais se amando, como era diferente, ardia, doía, mas era bom até que ele foi de uma vez e penetrou tudo molhando e facilitando o vai e vem até chegarmos ao prazer total. Deitamos cansados eu com a cabeça por cima do seu braço enquanto com a outra mão fazia-me carinho nos seios, foi aí que dei-me conta, estava nua com um estranho e havia gozado duas vezes com ele, e como tinha sido bom. Levantei-me saí em busca do vestido e ele ainda deitado só dizia, espere vamos nadar mais um pouco, estou só me recuperando, você foi o máximo querida. Tomei a direção por onde corriam as águas e fui mato adentro, ouvi seu chamado até sumir por completo. Cheguei ao clube peguei rapidamente minhas coisas todos riam do meu vestido colado ao corpo, diziam brincadeiras, mas eu só pegava minhas coisas e inventei uma desculpa, chamei minha amiga e a puxei para o carro, vou embora, vai ficar? Perguntei-lhe, ainda com muito medo do moço chegar por ali, apesar do clube ser enorme, mas não queria encontrá-lo. Entrei no carro e fui embora, dei graças a Deus minha amiga querer ficar, pois queria ir pensando no que ocorreu e guardar para sempre em minha memória.
Era uma fila para comprar ingressos para o show do Chico Buarque. Um homem sem querer pisou no meu pé, pois eu estava atras dele, ao ver aquele rosto, aqueles olhos claros e os lábios finos mas bem desenhado arrepiei-me toda, como eu poderia esquecê-lo, todos estes anos, cinco, sete talvez, ao pedir desculpas foi a pergunta seguinte: De onde nos conhecemos? Eu simplesmente virei-me, saí da fila e disse não o conheço. Fui embora, minha casa, meu marido, meus filhos, me esperavam.
Um prazer pode ser o maior se feito com satisfação, afeto, carinho e tesão.
Íris Pereira.
Era uma fila para comprar ingressos para o show do Chico Buarque. Um homem sem querer pisou no meu pé, pois eu estava atras dele, ao ver aquele rosto, aqueles olhos claros e os lábios finos mas bem desenhado arrepiei-me toda, como eu poderia esquecê-lo, todos estes anos, cinco, sete talvez, ao pedir desculpas foi a pergunta seguinte: De onde nos conhecemos? Eu simplesmente virei-me, saí da fila e disse não o conheço. Fui embora, minha casa, meu marido, meus filhos, me esperavam.
Um prazer pode ser o maior se feito com satisfação, afeto, carinho e tesão.
Íris Pereira.
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